Conduzida pela vereadora Ireuda Silva (Republicanos), a premiação marca o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional da Mulher Negra
Completando 15 anos em 2024, o Prêmio Maria Felipa, uma das mais importantes honrarias concedidas a mulheres negras que se destacam na luta por direitos e contra o racismo, acontece no próximo dia 25 de julho, a partir das 9h, no Centro de Cultura da Câmara de Salvador. Este ano, a repórter da TV Aratu, Taiane Barros, é uma das homenageadas.
Conduzida pela vereadora Ireuda Silva (Republicanos), a premiação marca o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional da Mulher Negra.
A vereadora destacou a importância do prêmio. “Desse modo, penso que este dia e este prêmio são o mínimo que podemos fazer para reafirmar o nosso posicionamento, mostrar que nós, mulheres negras, estamos aqui, que somos peças fundamentais da história do Brasil e da Bahia. E que lutamos constantemente para melhorar a realidade de todas nós”, pontuou.
Confira a lista parcial de premiadas:
Taiane Barros – jornalista
Ana Cláudia – juíza
Dina Rocha – Empresária
Géssica Reis – coordenadora da Guardiã Maria Da Penha
Jaiane Fiaz – empreendedora
Jamile Oliveira – enfermeira sanitarista
Maraci Menezes – delegada
Mary Angela – apóstola
Meire Queirós – psicóloga
Reinilza Marques – empresária
Tainara Ferreira - Digital Influencer e CEO
Carla Martins - Coordenado Pedagógica
Carla Sá - Tenente
Alexandra Da Paixão - Segundo Tenente da Base aérea de Salvador
Isabela Pilar - Cardiologista
Nos últimos anos, foram homenageadas centenas de mulheres negras, incluindo Kenia Maria, defensora dos direitos das mulheres negras – ONU; a embaixadora de Gana no Brasil, Abena Busia; e a cantora e ministra da Cultura, Margareth Menezes.
Figura histórica da Bahia, Maria Felipa de Oliveira foi uma marisqueira e pescadora que viveu na Ilha de Itaparica. Assim como Joana Angélica e Maria Quitéria, ela lutou pela Independência da Bahia. Em 1823, liderou um grupo composto por mais de 200 pessoas, entre as quais estavam índios tupinambás e tapuias, além de outras mulheres negras, nas batalhas contra as tropas portuguesas que atacavam a Ilha. Conta-se que o grupo foi responsável pela queima de pelo menos 40 embarcações portuguesas.
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